Imagem positiva do café brasileiro permeia debates na Sintercafé 2024

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) participou, de 13 a 16 de novembro, em San Jose, na Costa Rica, da Sintercafe 2024 – International Coffee Week, evento reconhecido mundialmente que contou com mais de 500 participantes e incorporou todos os segmentos da cadeia produtiva global para troca de informações, compartilhamento de experiências e interação com a comunidade cafeeira para fortalecer o comércio global.

Segundo Marcos Matos, diretor-geral da entidade, foram transmitidas diversas mensagens positivas sobre o Brasil durante todos os debates, com feedbacks positivos sobre a nova imagem do café brasileiro no mundo. “Isso é fruto de um trabalho colaborativo entre diversas organizações de café do país, com destacado reconhecimento para as ações que o Cecafé realiza no mundo. A mensagem que se fortalece é alicerçada na sustentabilidade, com qualidade, diversidade, progresso humano e preservação ambiental”, destaca.

No evento, ele apresentou o painel Cafés Brasileños: producción, exportaciones y desafíos del comercio global, abordando a sustentabilidade dos cafés do Brasil, as ações de promoção da imagem e o posicionamento da cadeia produtiva diante das novas regras ao fluxo do comércio em tempos de ESG.

“Além de apresentar a diversidade de regiões, ambientes e de sistemas de produção, destacamos os números recentes das exportações do Brasil e os ganhos da atividade em produtividade, ampliando a produção e reduzindo a área nas últimas décadas. Também expusemos todo o trabalho do Cecafé e de seus parceiros nos estudos de balanço de carbono na cafeicultura e as oportunidades que podem se abrir adiante”, conta.

Matos expôs que, como maior produtor, exportador e segundo maior consumidor de café no mundo, o Brasil tem se destacado em qualidade, diversidade e sustentabilidade, fruto de um trabalho exemplar feito pelo cafeicultor e por toda união e eficiência da cadeia produtiva.

“Os exportadores de café, associados ao Cecafé, estão se superando frente aos graves desafios logísticos para dar liquidez ao café brasileiro, atendendo aos mais diversos e exigentes mercados no mundo. Com isso, realizamos a transferência do maior preço FOB de exportação ao produtor brasileiro, o que gera um maior Índice de Desenvolvimento Humano nas regiões produtoras”, explica.

Ainda na Sintercafé 2024, diversos países apresentaram reflexões importantes e atualizações de temas relacionados ao mercado de café, oferta, demanda, tendências gerais, novas regras ao fluxo do comércio, questões logísticas, qualidade, mercado de carbono, gestão de risco, desafios climáticos, sustentabilidade e questões ambientais, entre outros.

Fonte: Cecafé