Estados Unidos são o maior comprador do café exportado por produtores brasileiros
Franca é uma das principais regiões produtora de café do país e tem tradição no setor agro
No primeiro bimestre de 2023, os Estados Unidos mantêm o posto de principal comprador dos cafés do Brasil, adquirindo 978.334 sacas, volume 29,2% inferior ao registrado no mesmo período de 2022. Esse montante equivale a 18,7% dos embarques totais brasileiros no intervalo.
A Alemanha, com representatividade de 15,1%, importou 787.264 sacas (-33,7%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vêm Itália, com a compra de 398.067 sacas (-35,1%); Bélgica, com 313.292 sacas (-59,7%); e Japão, com a aquisição de 247.672 sacas (-28,8%).
Entre os destaques positivos, aparecem as exportações dos cafés do Brasil para Colômbia, Holanda (Países Baixos) e França. Sextos entre os principais destinos do produto no primeiro bimestre, os colombianos adquiriram 226.179 sacas, o que representa incremento de 7,8% frente ao volume adquirido em janeiro e fevereiro de 2022.
Os holandeses vêm na sequência, elevando suas importações em 50,8%, para 165.278 sacas, e os franceses aparecem em nono lugar, com a importação de 138.697 sacas, alta de 25,6% no mesmo intervalo comparativo.
Portos
O complexo marítimo de Santos (SP) segue como principal exportador dos cafés do Brasil no primeiro bimestre de 2023, com a remessa de 4,228 milhões de sacas ao exterior, o que equivale a 80,9% do total.
Na sequência, aparecem os portos do Rio de Janeiro, que respondem por 14,8% dos embarques ao terem remetido 771.084 sacas, e Paranaguá (PR), com a exportação de 72.579 sacas e representatividade de 1,4%.
O café arábica foi o mais exportado em janeiro e fevereiro deste ano, com o despacho de 4,461 milhões de sacas ao exterior, o que corresponde a 85,4% do total.
O segmento do solúvel teve 600.184 sacas embarcadas, com representatividade de 11,5%, seguido pela variedade canéfora (robusta + conilon), com 159.080 sacas (3%) e pelo produto torrado e torrado e moído, com 5.251 sacas (0,1%).
Fonte: Jornal da Franca