Agro busca mais apoio em Brasília e cafeicultures querem evitar acúmulo de tributos
Entidades que representam os produtores se reuniram com deputados e senadores da Frente Parlamentar do Agro
Entidades que representam os produtores se reuniram com deputados e senadores da Frente Parlamentar do Agro
As entidades que compõem o Instituto Pensar Agro (IPA) se reuniram com deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília (DF), com participação do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que apresentou pontos de interesse dos cafeicultores a serem tratados nas negociações da Reforma Tributária.
Representada pelo presidente do Conselho Deliberativo, Márcio Ferreira, e pelo diretor-geral Marcos Matos, a entidade pontuou a necessidade de se chegar a um texto que não gere acúmulo de tributação ao agronegócio e ao setor exportador, com a criação e consequente incidência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) nas cadeias, como se é cogitado nas PECs 45 e 110.
“As entidades que compõem o IPA apresentaram como premissas o devido tratamento tributário ao setor, recordando que sempre participamos dos debates apresentando ajustes e adequações com base em estudos elaborados e embasados em dados oficiais”, Matos.
Os cafeicultores entendem que a reforma deve ter como pressuposto a harmonização entre os setores produtivos e não simplesmente a oneração sobre o agro.
“O agronegócio vem promovendo a segurança alimentar, produzindo para o mercado interno e gerando receita cambial com a exportação de alimentos”, pontua Matos.
Ele recorda que os ajustes e adequações sugeridos pelo setor buscam manter a estrutura de cada proposta existente e, simultaneamente, manter o setor agropecuário economicamente competitivo. “Esse equilíbrio se faz necessário para que não haja oneração da cesta básica, do qual o café faz parte, impactando diretamente a inflação e, principalmente, a alimentação da população”, afirmou o representante dos cafeicultores.
Fonte: Jornal da Franca